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Título:
O Primeiro Anúncio
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Autor(a): Sergio Vitorino Cesari |
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Primeiro
anúncio: o final dos tempos (morte, ressurreição, arrebatamento) Foi
feito por Jesus, mais de um ano e meio após o início do Seu ministério
público. Logo depois da promessa do primado a São Pedro e da predição
clara da Sua futura paixão e ressurreição Ele disse às multidões:
"Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome diariamente
a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida, a perderá,
mas quem quiser perder a sua vida por causa de mim e do Evangelho,
a salvará. Que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder
a sua alma? Ou que valor daria em troca de sua alma ou de sua vida?
E quem no meio desta geração adúltera e pecadora se envergonhar de
mim e de minhas palavras, também o Filho do homem se envergonhará
dele quando voltar na glória do seu pai e de seus anjos. Pois o Filho
do homem há de voltar na majestade do seu Pai com seus anjos, e então
dará a cada um segundo suas obras" (Mt 16,24-27; Mc 8,34-38; 9,1;
Lc 9,23-26 - em forma de harmonia).
As multidões e os discípulos, após ano e meio de pregação do Evangelho, já estavam suficientemente preparados para tão importante anúncio, bem como para aquilo que Jesus solenemente acrescentou: "Em verdade vos digo que entre os aqui presentes [por ocasião da volta de Jesus], haverá alguns que não experimentarão a morte até que vejam o esplendor do reino de Deus e a vinda do Filho do homem no seu reino" (Mt 16,28; Mc 9,1; Lc 9,27 - em forma de harmonia). ![]() A ressurreição, por ocasião da vinda de Jesus, é também de alguns, ou de muitos, conforme Daniel 12,2 e Apocalipse 20,4-6, onde se fala da primeira ressurreição, sendo que os não ressuscitados ressurgirão na segunda ressurreição. Mais tarde, na Transjordânia, Jesus continuou a ensinar nos domínios do rei Herodes Antipas, o mesmo que executou João Batista. Na "Parábola das dez virgens" (cf. Mt 25, 1-13), Ele faz uma nítida alusão à Sua futura vinda, como Esposo das almas. "À meia-noite ressoou um grito: 'Eis que vem o esposo; ide ao seu encontro' " (Mt 25,6). Na mesma região também propôs e explicou a "Parábola do joio" no meio do trigo (cf. Mt 13,24-30.36-43), que trata igualmente da Sua vinda no fim dos tempos (não fim do mundo) quando se cumprirão as profecias sobre o Reino. Como o joio é separado do trigo, assim também os ímpios serão condenados, e "os justos brilharão como o sol no reino de Deus" (Mt 13,43) ou "como estrelas no firmamento, num perpétuo esplendor" (Dn 12,3). |