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Espiritismo
e os seus erros
Espiritismo
A
Sagrada Escritura nega a Reencarnação
- E S. João Batista, não está
dito que ele é Elias?
- Onde está escrito que a Ressurreição
será em nosso mesmo corpo?
A
comunicação com os mortos é real ou ilusória
As
diversas condenações ao espiritismo na Sagrada Escritura
Como
explicar o sofrimento na visão católica
O
Demônio é o pai da gnose, fundamento do Espiritismo
- A
Sagrada Escritura nega a Reencarnação
- A morte é uma conseqüência do Pecado Original.
Quem nos traz a vida, novamente, é Nosso Senhor Jesus
Cristo, através da Redenção.
- Não há segunda chance, como está em
S. Paulo: "Está decretado que o homem morra uma só
vez, e depois disto é o julgamento" (Hb 9, 27). "Assim
o homem, quando dormir, não ressuscitará, até
que o céu seja consumido, não despertará,
nem se levantará de seu sono" ( Jó, XIV,12).
- A doutrina espírita, com o seu reencarnacionismo,
defende que o homem é o seu próprio salvador.
Cada um se "auto-salva" através da iluminação
progressiva. Portanto, há uma negação da
Redenção de Nosso Senhor Jesus Cristo.
- A tese de que
S. João Batista é Elias reencarnado, como eles
defendem, não procede, visto que S. João respondeu
peremptoriamente a uma comissão de judeus que o interrogavam
a respeito: "Não sou Elias" (Jo.1 , 21)
- Depois, na própria Transfiguração
do Tabor, apareceram Elias e Moisés. Ora, pela tese espírita,
o espírito toma a forma do último corpo que habitou.
Como S. João já havia morrido, não seria
possível ele aparecer como Elias...
- As palavras de Nosso Senhor só podem ser entendidas
no sentido que a Igreja ensina, ou seja, que S. João
Batista era como um outro Elias. Se assim não for, a
Bíblia estaria em contradição e a própria
tese espírita-cristã ficaria sem fundamento.
- A morte é, pois, uma conseqüência
do pecado e um castigo sobre os homens, que precisam da graça
que nos vem através da Redenção.
- Onde
está escrito que a Ressurreição será
em nosso mesmo corpo?
- A Ressurreição da carne é um dogma
católico constante no Credo. Base da Fé católica.
- Na Sagrada Escritura, são inúmeros os
trechos que afirmam, explicitamente, a ressurreição
de nossa mesma carne.
- Jó, no meio de seus sofrimentos (com sua carne
já corrompida pela lepra), consolava-se com a lembrança
da sua futura ressurreição (Jó, 19, 35),
os irmãos Macabeus também (II Mac. VII, 2). Marta
também disse a Nosso Senhor: "Sei que meu irmão
há de ressurgir na ressurreição que haverá
no último dia" (S. Jo. 11, 24).
- Não apenas os santos ressuscitarão, mas
também os réprobos, como se lê em S. João
(5, 28), S. Mateus (25, 31).
- Além disso, a ressurreição de
todos os homens será instantânea e universal (1
Cor. 15, 62).
- Nosso Senhor Jesus Cristo declarou muitas vezes que
ressuscitaria os mortos: "Virá uma hora em que todos
os que se acham nos sepulcros ouvirão a voz do Filho
de Deus; e os que obraram bem, sairão para a ressurreição
da vida; mas os que obraram mal, sairão para a ressuscitados
para a condenação" (S. Jo. 5, 28). E: "O
que come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna,
e eu o ressuscitarei no último dia" (S. Jo. 6, 55).
- Cristo provou, diversas vezes, que tem o poder de ressuscitar
os mortos e nos disse: "Eu sou a ressurreição
e a vida" (Jo. 11, 25). Ao mesmo tempo, se só
a alma fosse punida ou recompensada, a retribuição
aos méritos dos homens não seria perfeita. Diz
Tertuliano: "porque muito boas obras, como o jejum, a castidade,
o martírio, não podem ser realizadas senão
por meio do corpo, é pois justo que ele participe da
felicidade da alma".
- "Quando, diz Teodoreto, se levanta uma estátua
a um general vitorioso, gosta-se de o representar com a armadura
que usava no combate; e a alma não deveria ser glorificada
no corpo em que venceu o seu inimigo?" "A retribuição
é, pois, a razão última da ressurreição"
(Tert). Depois, Cristo quis salvar o homem todo, em corpo
e alma; se, portanto, pelo seu sacrifício só tivesse
salvado a alma, sem o corpo, a redenção seria
incompleta (Tert.); o demônio, na sua obra de destruição,
teria sido mais poderoso que Cristo na sua obra de restauração;
isto é impossível: o triunfo de Cristo foi completo.
"Por um só homem entrou a morte no mundo, e por um
só homem a ressurreição" (1 Cor. 15,
2). (apud. Francisco Spirago "Catecismo Popular")
- Podemos transcrever citações múltiplas
na mesma linha, o que não deixa margem à dúvidas
em relação à ressurreição
da carne: "Este [corpo] corruptível revestirá
a incorruptibilidade e este [corpo] mortal, a imortalidade"
(1 Cor. 15, 52).
- "Nós teremos, portanto, os mesmos
corpos e não outros novos, a fim de que um receba o que
é devido às boas ou más ações
que houver praticado enquanto andava revestido do seu corpo"
(2 Cor. 5, 10).
- Filosoficamente, explica Santo Tomás de Aquino: "Ainda
que dentro de 10 ou 12 anos todas as moléculas materias
do nosso corpo hão de estar mudadas, o nosso corpo conserva-se
idêntico a si próprio, porque o princípio,
a substância são os mesmos; assim os corpos ressuscitados
conservarão a sua identidade, ainda quando todas as moléculas
materiais lhes não fossem restituídas" (Santo
Tomás de Aquino).
- A comunicação
com os mortos é real ou ilusória
- Existe a possibilidade de almas que estão no
purgatório pedirem orações pelos vivos.
- Todavia, a comunicação com os mortos
nunca pode ser provocada: "Não se ache no meio de
ti quem pratique a adivinhação, o sortilégio,
a magia, o espiritismo, a evocação dos mortos:
porque todo homem que fizer tais coisas constitui uma abominação
para o Senhor" (Dt 18, 9-14)
- As
diversas condenações ao espiritismo na Sagrada
Escritura
- "Se uma pessoa recorrer aos espíritos, adivinhos,
para andar atrás deles, voltarei minha face contra essa
pessoa e a exterminarei do meio do meu povo". "Qualquer
mulher ou homem que evocar espíritos, será punido
de morte" (Lev 20, 6 - 27).
- Em Isaias, vemos que é do espiritismo que se
trata, quando Deus fala de feitiçaria, advinho, etc...
pois no cap. 8, 19, se lê a queixa de Deus "Acaso não
consultará o povo o seu Deus? Há de ir falar com
os mortos acerca dos vivos"? Em Jeremias lemos: "Não
vos seduzam os vossos profetas, nem os vossos adivinhos... eu
não os enviei" (19, 8,9). No Levítico (20,
27), Deus ordena a pena de morte de apedrejamento contra os
pitões e adivinhos, que seriam - e eram de verdade -
como os mediuns e esoteristas de hoje (vê-se isso especialmente
em Isaías 47, 13).
- No Deuterônomio (13, 1 a 5) se encontram passagens
bem sugestivas de como Deus se ira contra os que forjam religiões
falsas: "Quando profeta ou sonhador de sonhos se levantar
no meio de ti e te der um sinal ou prodígio e suceder
tal sinal ou prodígio... não ouvirás as
palavras de tal profeta e sonhador, porquanto o Sr. vosso Deus
vos prova se amais o Senhor vosso Deus... E aquele profeta sonhador
de sonhos morrerá, pois falou rebeldia contra o Senhor
vosso Deus."
- A quem consultar? À Deus ou aos espíritos?
- Além disso, temos o fato de que esses espíritos
entram em contradição entre si (Ver "O Livro dos
Espíritos" cap. V, no. 222, p. 139, do próprio
Alan Kardec). Mesmo em relação à reencarnação,
os espíritos divergem em seus pronunciamentos ("Livro
dos Médiuns" C. 27, No. 8, p. 338).
- A Igreja católica considera que esses espíritos
podem ser demônios (como descreve a Sagrada Escritura)
ou simples manifestações subjetivas dos envolvidos
(como descreve a psicologia).
- Como
explicar o sofrimento na visão católica
- Sobre o sofrimento, o que ocorre é que a mentalidade
do século XX é muito influenciada por uma visão
de "gozo da vida". Nosso Senhor, que não tinha nenhum
pecado, sofreu por todos nós. Santa Terezinha do Menino
Jesus, quando descobriu sua doença (tuberculose), ficou
muito feliz por poder sofrer em união à Cristo.
- Ensina S. Paulo: "Agora eu me regozijo nos meus
sofrimentos por vós, e completo, na minha carne, o que
falta das tribulações de Cristo" (Colossenses
1, 24).
- Nosso Senhor também disse: "quem quiser vir
após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e sigua-me".
- Ora, a vida do católico (e de toda a criatura),
neste terra, é um "vale de lágrimas".
- O sofrimento é um sinal de benção
de Deus, que ama seus filhos e os ajuda e chegarem até
Ele. Quando você conhecer alguém que não
tenha sofrimento, desconfie. Ele pode estar recebendo nessa
terra o pagamento pelo que já fez de bom, pois não
receberá na eternidade... O homem justo expia os seus
pecados e os dos outros, como Cristo expiou por nós na
Redenção.
- Existe um livro muito interessante, chamado "carta
do Além", que não tem nada de espírita.
Trata-se de um sonho de uma freira. Nesse sonho, essa freira
recebe uma carta de uma antiga amiga, que havia sido condenada
ao inferno. Depois de ler a carta, ela transcreve em um papel.
Nesse documento, a amiga diz, claramente, que Deus já
tinha dado à ela, durante a sua vida, tudo o que lhe
era de "direito", por cada ato bom que, em algum momento de
sua vida, ela havia feito.
- Voltando ao sofrimento, hoje é pouco conhecido
o motivo que leva o Padre, durante o ofertório, a acrescentar
uma gota de água ao vinho que será transformado
no Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Essa gota de água é o nosso sofrimento, de cada
homem, que é unido ao sofrimento de Cristo, segundo nos
ensina S. Paulo, como já visto:"Agora eu me regozijo
nos meus sofrimentos por vós, e completo, na minha carne,
o que falta das tribulações de Cristo" (Colossenses
1, 24).
- Quanto mais uma pessoa pode sofrer pelos outros (e
por si), tanto mais ela se aproxima de Deus por seus méritos
e pela assistência de que necessita.
- Pode-se observar que, normalmente, quanto mais sofrida
é a pessoa, tanto mais ela tem Fé em Deus. O sofrimento
aproxima o homem de seu criador, assim como uma criança
procura seu pai quando não consegue resolver por si mesma
algum problema.
- Portanto, não devemos nos assustar com pessoas
que sofrem mais do que outras. Elas foram chamadas a uma vocação
específica e muito grande. Elas compram graças
para os outros e intercedem, com seus sofrimentos, junto ao
trono de Deus.
- Temos o caso de Jó, na Sagrada Escritura.
- Como Jó era fiel, o demônio dizia que
a fidelidade dele advinha do fato de que ele tinha riquezas.
Deus, então, permitiu que o demônio retirasse a
riqueza de seu servo Jó. E assim foi. Jó ficou
pobre e, na sua pobreza, bendizia ao Senhor seu Deus: "Deus
me deu, Deus me tirou, louvado seja o santo nome de Deus". O
demônio, ainda não satisfeito, afirmou que ele
era fiel apenas por que tinha uma família muito boa e
com muitos filhos. Novamente, Deus permitiu que o demônio
atentasse contra a família de Jó. Morreram os
seus filhos, ficou apenas a sua mulher. Esta, para provocar
a Jó, dizia que ele deveria maldizer a Deus. Jó,
porém, repetia: "Deus me deu, Deus me tirou, louvado
seja o santo nome de Deus!". O demônio continuava insatisfeito
e lançou sua última carta: retirou a saúde
do grande homem que os séculos cantam e glorificam em
sua paciência. Jó, conta a Sagrada Escritura, ficou
com a pior doença da época: a lepra. No monte
de sua desgraça, Jó repetia: "Deus me deu, Deus
me tirou, louvado seja o santo nome de Deus!". Depois de tantas
provas de fidelidade, Deus restituiu a saúde, a família
e o dinheiro a Jó.
- Esse é o amor filial, o amor de reverência,
o amor de adoração que se deve à Deus.
Jó é um dos maiores homens do Antigo Testamento!
Ele foi grando por quê? Porque soube amar a Deus no seu
sofrimento. Soube se entregar por inteiro ao seu criador, de
quem recebeu tudo sem nenhum mérito. Agora, ele retribuia
com um pouco o muito que recebera: a sua existência.
- Deus nos convida à tomarmos a nossa "Cruz" e
a "seguí-lo".
- O Demônio
é o pai da gnose, fundamento do Espiritismo.
- O demônio é o pai do espiritismo. Ele
não é um "estado de espírito", mas o autor
da religião gnóstica (fundamento do espiritismo).
Foi dele o primeiro brado igualitário do mundo: "Não
servirei!". Foi com a mesma falácia que ele tentou
Eva: "Se comeres desse fruto, sereis iguais a deus".
A gnose preceitua exatamente a igualdade dos homens com Deus,
tanto em seu fundamente filosófico, como em sua doutrina
da reencarnação e da iluminação
evolucionista.
- Na Sagrada Escritura fica claro que o demônio
é um ser criado, que se revoltou (através do seu
livre-arbítrio) contra o seu criador.
- Tanto anjos como demônios podem interferir na
vida dos homens, assim como podem se manifestar com vozes e
se materializar em corpos (ou possuí-los).
- Para maiores detalhes, ver o fundamento da Nova Era no seguinte
endereço: https://www.angelfire.com/id/Viotti
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